Sempre admirei mais a mulher...
...não pelo fato de também ser mulher,
mas por enxergar nos gestos,
simples e delicados,
uma força insuperável
Por sentir no olhar profundo,
uma fusão de sentimentos...
Por não possuir força bruta,
mas inteligência e sensibilidade
Por ser mãe, mesmo não gerando filhos
Por ter o mundo em suas mãos,
mas, mesmo assim,
aceitar com humildade,
a condição, que ele, o mundo,
a colocou como fágil e inferior...
E, é por isso, cara humanidade,
que eu apresento a elas:
algumas são mais domésticas,
outras são mais intelectuais,
malucas, racionais,
amantes, objetivas,
notórias, despercebidas,
singelas, às vezes arrebatadoras,
...mas, "jamais abstratas"
Por Cínthia Macedo
08/03/2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
segunda-feira, 15 de março de 2010
Sonhos vãos
Sonhar não tira pedaço...
Meus olhos ainda sonham com o belo
Eles se encantam com o amor...
Que o intenso seja duradouro...
Que o sublime domine o meu ser...
Tão certo, tão incerto...
Tão puro...encantador!!!
Cínthia Macedo
15/03/2010
Meus olhos ainda sonham com o belo
Eles se encantam com o amor...
Que o intenso seja duradouro...
Que o sublime domine o meu ser...
Tão certo, tão incerto...
Tão puro...encantador!!!
Cínthia Macedo
15/03/2010
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Cordão Umbilical
Fechei as janelas para o mundo
quando no 1º suspiro...
soltei a sua mão...
Quando em braços alheios,
entreguei o seu sorriso,
seus passos, seu caminhar...
Abdiquei da minha essência,
quando vi na perda, no vazio,
a minha única solução...
Mas neste vão onde caminha o tempo...
reflete em mim, sua lembrança,
sua eterna emoção...
Cínthia Macedo
29/09/2009
Poema escrito após entrevistar mães que abandonaram seus filhos. (TCC - documentário " Mães sem Filhos").
quando no 1º suspiro...
soltei a sua mão...
Quando em braços alheios,
entreguei o seu sorriso,
seus passos, seu caminhar...
Abdiquei da minha essência,
quando vi na perda, no vazio,
a minha única solução...
Mas neste vão onde caminha o tempo...
reflete em mim, sua lembrança,
sua eterna emoção...
Cínthia Macedo
29/09/2009
Poema escrito após entrevistar mães que abandonaram seus filhos. (TCC - documentário " Mães sem Filhos").
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Vazio
Com todo medo
Com todo amor
Com toda ingratidão
De onde vem o vento
Que bate em minha face...
Sinto saudades... até dos que estão perto...
Palavras vagas a definir,
as cicatrizes, tão intenso...
Não precisa fingir...
Pertubar para quê?
Sou movida pelo profundo...
O superficial, guarde para você...
"Quero apenas não ferir meu semelhante,
mas nem por isso quero me ferir"...
Cínthia Macedo
31/08/2009
Com todo amor
Com toda ingratidão
De onde vem o vento
Que bate em minha face...
Sinto saudades... até dos que estão perto...
Palavras vagas a definir,
as cicatrizes, tão intenso...
Não precisa fingir...
Pertubar para quê?
Sou movida pelo profundo...
O superficial, guarde para você...
"Quero apenas não ferir meu semelhante,
mas nem por isso quero me ferir"...
Cínthia Macedo
31/08/2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
A poesia para 'Libra'

Equilíbrio
Estar não estando
no riso e no pranto.
Posso ir sem domínio dentro do possível.
Ser de si o oposto
sem deixar de ser
imóvel movente
que só por angústia
de tempo resvala
para achar o fluxo
do plectro em refluxo.
Pendente da sorte
do imã da força
dos próprios recuos, o pêndulo pende
mediante a tangência
de eflúvios
que estuam
adversos
à inércia.
Henriqueta Lisboa
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Frieza
Os teus olhos são frios como espadas,
E claros como os trágicos punhais;
Têm brilhos cortantes de metais
E fulgores de lâminas geladas.
Vejo neles imagens retratadas
De abandonos cruéis e desleias,
Fantásticos desejos irreais,
E todo o oiro e o sol das madrugadas!
Mas não te invejo, Amor, essa indiferença,
Que viver neste mundo sem amar
É pior que ser cego de nascença!
Tu invejas a dor que vive em mim!
E quanta vez dirás a soluçar: "Ah! Quem me dera, Irmã, amar assim!"
Florbela Espanca
E claros como os trágicos punhais;
Têm brilhos cortantes de metais
E fulgores de lâminas geladas.
Vejo neles imagens retratadas
De abandonos cruéis e desleias,
Fantásticos desejos irreais,
E todo o oiro e o sol das madrugadas!
Mas não te invejo, Amor, essa indiferença,
Que viver neste mundo sem amar
É pior que ser cego de nascença!
Tu invejas a dor que vive em mim!
E quanta vez dirás a soluçar: "Ah! Quem me dera, Irmã, amar assim!"
Florbela Espanca
Assinar:
Comentários (Atom)
