quinta-feira, 30 de julho de 2009

A poesia para 'Libra'


Equilíbrio

Estar não estando
no riso e no pranto.
Posso ir sem domínio dentro do possível.
Ser de si o oposto
sem deixar de ser
imóvel movente
que só por angústia
de tempo resvala
para achar o fluxo
do plectro em refluxo.
Pendente da sorte
do imã da força
dos próprios recuos, o pêndulo pende
mediante a tangência
de eflúvios
que estuam
adversos
à inércia.

Henriqueta Lisboa

Um comentário:

Clara disse...

Olha quem eu encontrei...
POsso voltar mais vezes?

Um beijo